domingo, 11 de janeiro de 2009

Vou Te Abraçar de Verdade 2009




Tenho muita fé nas coisas que faço. Para reforçar a energia concentrada em pensamentos positivos, em meio aos dias estressantes de trabalho, desde 2008 tenho por hábito conhecer e memorizar os mantras de Gilson Cheveid Oen, profissional especializado em Numerologia Científica e Engenharia Dimensional. Não, não sou seu fã e nem seguidor, mas acredito na força das palavras e, principalmente, no esforço, concentração e boa intenção de quem as formula, quando bem feitas.

Veja o mantra de 2009, repita diariamente e comente se os resultados, conciliados com seus esforços intensivos próprios (claro!) resultarão em boas realizações. Boa sorte!

Tão Fácil Te Querer 2009

ou

Vou Te Abraçar De Verdade 2009


Vai para cima, sai de baixo

Sou quem pode e eu me acho

Fiz da vida uma parceira

Carinhosa e companheira

ou

Fiz meu sol com vento e dança ao luar do meio dia

Pintei quadros de festança com três gramas de alforria

Fui ferreiro, puro e doce, recheado de querelas

Eu me chamo ninguém sabe sou de Adão sua costela.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

só percebemos o quanto estamos distantes quando estamos próximos


Tirei uma semana para dividir o meu tempo com tarefas de família e do trabalho. Sendo assim, tive a oportunidade de ficar mais próximo de meus filhos. Sem reuniões agendadas, usei bem o tempo para andarmos à toa antes e depois das aulas.

Numa das ocasiões, me reuni com a diretora do meu caçula para fazer uma avaliação mais profunda da evolução e dos problemas enfrentados pelo meu pequenino. Foi realmente muito produtivo. Aprendi de verdade.

Percebi, especialmente neste período, olhares, sorrisos e sentimentos que na correria do dia-a-dia nunca teriam condições de parar para acolhê-los. Ainda bem que tudo isso aconteceu agora. De hoje em diante, colocarei este período no meu calendário oficial da vida.

Agradeço a Deus por esta luz divina!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

desabafo de pai

Cheguei pontualmente 7h30 da matina com a minha esposa para fazer a avaliação do terceiro bimestre de minha filha mais velha. Recebi boas novas da professora, o que, confesso, já esperava. Ela é uma filha maravilhosa e uma aluna exemplar, além de uma amiga excepcional, segundo as próprias colegas. Prova disso é que até hoje ela participa das festas de aniversários das turmas passadas e espalhadas em séries diversas.

A escola dela tem valores que eu, particularmente, admiro (está no portal o seguinte):
- Abrangente formação cultural;
- Respeito à pluralidade e à diversidade;
- Responsabilidade pessoal, social e ambiental;
- Preparo para trabalhar em equipe;
- Flexibilidade frente ao novo;

Mas também confesso que participar de uma reunião de pais de alunos cria um clima em meus nervos muito semelhante ao de uma reunião de condomínio. Com os professores é bem melhor, por uma série de razões que todos nós, pais, conhecemos.

A conversa com a professora fluiu bem. Profissional muito preparada, conduziu de forma admirável os pontos a serem discutidos sobre a minha filha. No fechamento da conversa, disparou a seguinte pergunta, com a caneta em punho e olhar fixo na minha resposta: “quais são suas expectativas para 2009, em relação ao colégio?”

Respondi: “queria muito que a escola parasse de empurrar informações e passasse a atrair os pais por meio de informações relevantes”. OK, me senti um “enochato” (aquele que fala de vinho até no banheiro da rodoviária), mas por que um papo tão bom tinha que acabar num tom áspero?

Não sei porque, mas no fundo, eu não consigo ver a escola como uma instituição com fins lucrativos, na linha de uma indústria como outra qualquer. Talvez pelo fato de envolver filhos e tudo parecer tudo sempre tão politicamente correto. Hoje estou consciente de que as barreiras são iguais ou até piores, entre os dois negócios.

Tanto a professora quanto a coordenadora pedagógica entenderam o que eu quiz dizer. Sugeri SIM que os pais formassem uma comunidade para troca de informações. Afinal, quem não tem dúvidas em relação a algumas datas de eventos, provas e entrega de trabalhos? Por que os pais (conhecidos, óbvio) não podem combinar via web “se um leva” e “outro vai buscar as crianças?”

Senti que a escola também gosta de ter o controle. A liberdade é boa, enquanto não interferir nas regras dos seus fundadores. Bem, fica aqui o meu desabafo: sou uma andorinha e não vou fazer verão, pelo menos enquanto as demais não saírem da gaiola.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

biscoitos da sorte


A partir de hoje eu vou registrar algumas frases dos biscoitos da sorte que eu venho comendo sempre que visito o meu restaurante japonês predileto em São Paulo.

Uma Breve História do Biscoito da Sorte

A história do biscoito da sorte surpreendentemente inicia-se oitocentos anos atrás com a figura de Genghis Khan, grande guerreiro mongol que ao estender as fronteiras de seu Império por toda Ásia chegou a dominar grande parte da China. Esse domínio fez-se por mais de um século, até quando, mediante o enfraquecimento de seu dominador, o povo chinês iniciou sua luta pela liberdade.
Durante anos batalhas foram travadas. Sentindo próxima a vitória, os chineses elaboraram a estratégia do ataque que finalmente os levaria à reconquista de seu território. Esta foi magnificamente planejada mas ainda restava uma questão: como transmití-la aos inúmeros exércitos espalhados por outros inúmeros fronts sem que esta caísse em domínio dos terríveis mongóis?

A solução foi ao mesmo tempo simples e genial. Havia na época um tipo de bolo em forma de meia-lua cujo sabor era detestado pelos mongóis. Valendo-se disso, os chineses colocaram os planos dentro desses bolos que foram enviados a todos os generais.

Através dessa ação o povo chinês reconquistou sua autonomia, dando início à dinastia Ming (aquela mesma, famosa por sua porcelana) e, para comemorar tal feito anualmente os chineses passaram a trocar mensagens de felicitação da mesma forma em que as mensagens secretas foram enviadas, dentro de "bolos da sorte" que hoje transformaram-se em deliciosos "biscoitos da sorte!"


Seguem algumas frases dos biscotinhos que eu já comi:

Aquele que ronca mais alto adormece primeiro
[11 - 23 - 54 - 17 - 39 - 58]

A crise traz oportunidades de mudanças
[16 - 27 - 59 - 38 - 37 - 10]

Depois do esforço virá a recompensa
[42 - 59 - 44 - 15 - 06 - 30]

A hora é boa para fazer novos amigos
[17 - 26 - 34 - 24 - 28 - 47]

Deixe seu caráter amplo, puro, pronto a poder dar apoio
[08 - 18 - 34 - 56 - 48 - 54]

Uma ponte nunca atravessada é como uma vida nunca vivida
[02 - 06 - 14 - 30 - 45 - 58]

A alma mais temerosa torna-se corajosa com a necessidade
[46 - 08 - 06 - 07 - 58 - 26]

Riqueza e obscuridade não se comparam com pobreza e fama
[05 - 24 - 33 - 26 - 16 - 54]

sexta-feira, 20 de junho de 2008

100 anos de imigração, 40 de aprendizado...


Minha avó materna, já falecida, nasceu em 1900. Chegou de navio ao Brasil, vinda do Japão, com a esperança de recomeçar a sua vida. Aprendeu a língua portuguesa pelo meio mais tradicional na época: "A Cartilha Caminho Suave". E conquistou a amizade, simpatia e admiração dos brasileiros ao seu redor.

Fui criado e educado por ela até os meus seis anos. Quem não tem boas lembranças das coisas da "vó"? O carinho, as receitas, as recomendações...puxa...que falta tudo isso faz nos dia de hoje. Ficou fixo na minha memória um episódio.

Já fazia cerca de três meses que não nos encontravámos. Decidi visitá-la num final de semana, logo após o almoço. Como de costume fui recebido com um sincero e forte sorriso, além de uma mão estendida. Nada das "italianadas" que pratico prazeirosamente em abundância com a minha família (beijos e abraços). Logo veio a pergunta, no melhor estilo nipônico, remixado com o tempero tropical: "você já comeu?" Respondi prontamente: "sim, obrigado!" Mesmo assim, com o intuito de tirar os três meses de "atraso", ela ligeiramente correu para a geladeira, com passos miúdos da típica oriental. Abriu a porta, reclinou-se na segunda prateleira e disparou: "tem feijón (feijão)...tem meron(melão)...tem chocorati (dispensa tecla SAP)...

Outra boa lembrança ocorreu no dia em que eu fui presenteado com um futon. Como toda criança que recebe um mimo personalizado, carregado de puro sentimento, fiquei eufórico. Me lembro que o tom era verde, com estampa típica do Japão. Abri o futon, olhei por alguns minutos e o dobrei novamente. Ela desdobrou tudo de novo e, cirurgicamente, alinhou ponta-com-ponta os quadrados da dobradura e, silenciosamente, colocou novamente no seu lugar.

Sinto saudades de aprender com o silêncio dos sábios, de receber a energia latente da ternura de quem te ama de verdade, sem cobranças, e das atitudes de pessoas que ensinam os descendentes a seguirem a vida com mais dignidade.

domingo, 25 de maio de 2008

doar, observar e sentir faz bem!









Levamos uma vida muito corrida e as coisas passam desapercebidas. Sucesso, dinheiro, reconhecimento, conquistas...Parece que paramos para pensar em outros valores quando a saúde nos força a ficar na cama, quando perdemos um ente querido ou quando assistimos a um filme que nos estremece por dentro.

Nesse feriado eu passei um momento muito especial com o meu irmão mais velho por conseguir ingressos e cortesias para o Quatro Rodas Experience. Confesso que não sou tão fanático por carros, mas achei que seria um programa válido para ele.

O resultado no final do dia para mim foi fantástico. Vi em seus olhos e sorrisos a felicidade de poder dirigir na pista de Interlagos, um sonho antigo, guardado por mais de 30 anos. Na verdade foi uma dupla felicidade, pois ele dirigiu dois modelos diferentes, totalizando seis voltas (três voltas cada), degustadas a cada metro rodado.

O ritual foi bacana. Teve um cursinho para pilotos aprendizes, cujo o currículo do instrutor enchia os olhos, por ser enriquecido com nomes famosos da F-1 nacional. Depois foi a vez de colocar o capacete, tirar fotos, filmar e entrar na pista com a pompa de um vencedor.

Na despedida ele me abraçou e disse: "Muito obrigado! Esse dia marcou a minha vida! Valeu mesmo!". Dentista residente em Uberaba-MG, meu irmão é um cara simples, de vida simples, carinho sofisticado, índole invejável e caráter irrepreensível. Portanto, só me resta dizer: "Eu é que te agradeço por ter me dado uma lição de vida por ser simplesmente você!"

sábado, 17 de maio de 2008

hora da colheita

Foi recente e gratificante. Como mencionei no post anterior sobre coaching no wiki, vi pela primeira vez um resultado fantástico com uma das pessoas que topou entrar no programa de orientação de carreira. Melhor do que falar é ver o testemunho nesse blog. Bacana ver as pessoas crescendo com os próprios recursos, não!?